terça-feira, 17 de maio de 2011

Eye of the tiger

Olá pessoal, é com muito prazer que venho escrever-vos mais uma vez, mesmo que dessa vez, como acredito que acabará por ser na maioria das vezes, eu vá tocar em um assunto que não é de meu profundo conhecimento. Aliás, acredito que quase nada seja de meu profundo conhecimento... que seja, lá vai.
Sabe aqueles momentos da vida em que a gente se sente ficando cada vez menor até achar que vai desaparecer. Não existe nenhuma credibilidade no que dizemos ou fazemos e o pouco que temos que vez ou outra vai nos trazer um pouco de felicidade vai sendo perdido. Bom, aqueles que já sentiram isso com certeza se identificariam com o protagonista da saga que eu mais recentemente comecei acompanhar (e infelizmente já terminou). Trata-se do garanhão italiano, Rocky Balboa.
Desde o primeiro filme, quando aparece ele se afundando e de repente começa a ter umas surpresas boas, mesmo que regadas a mais prejuízos, já começa a ficar mais que bem explicado porque é que ele é tão querido pela torcida. O cara é um sujeito bondoso e, de certa forma, inocente, o que faz ocorrer momentos bem engraçados durante a sua trajetória.
Em meio a, hora discretas, hora escancaradas, críticas sócio-políticas a saga do pugilista traz boas e importantes lições de vida que podem ser encontradas em praticamente qualquer canto. As frases de efeito, como no quarto filme (que critica escancaradamente o avanço tecnológico da URSS), quando o pugilista diz que “...durante a luta, no ringue, haviam dois homens se matando, que é melhor do que milhões...” e nó último quando ele está dando o sermão em seu garoto “...nós tomamos muitas pancadas, mas nunca, ninguém vai bater tão forte como a vida...” (ou algo assim).
Uma das coisas mais legais que ocorrem quando se está assistindo é que, logo após o primeiro, sempre que o Rocky luta, nós sabemos que ele vai apanhar até virar um saco de carne moída e só depois vai começar a espancar o adversário, que muitas vezes continua reagindo até o nocaute, e mesmo assim, isso acontece de forma emocionante. Não sei a quem se devem os créditos disso, porque, mesmo eu não gostando nenhum pouco de boxe tive vontade de socar um pouco. Se bem que nas horas em que aparece ele treinando também tive vontade de sair correndo e subindo escadas ouvindo a musiquinha da vitória, erguer pedras, fazer exercícios e tal. Na verdade eu me empolgo fácil. Fazer o que né.
Enfim, na minha opinião, Rocky, do primeiro ao último, mesmo com discretas variações de qualidade, são obras de arte e das raras, hoje em dia, mais raras ainda de serem encontradas.
Bom pessoal, por hoje é só...
...uns jabs aí em todos vocês, boa semana...
Marmota.

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