sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Uma raison d’etre


Olá pessoal, sejam bem vindos novamente e, sem mais delongas irei direto ao assunto (finalmente aprendeu!!! \\o//), mesmo que eu não saiba bem qual é o referido assunto (avá).
Estava passeando pelas páginas da net quando me deparei com um animê que despertou uma certa nostalgia em mim (por incrível que pareça, não era pokémon). Ele não é muito conhecido, também não chega a ser uma obra de arte fora do comum como Death Note (oremos), mas foi um animê que me prendeu a atenção desde o primeiro segundo que eu comecei a assisti-lo até eu perceber que ele havia acabado e não teria mais episódios (tristeza). Trata-se de Ergo Proxy.
Estranhamente, admito, não recomendo a ninguém assistir, pois sei bem perceber que me pareceu tão interessante por muitos dos assuntos envolvidos em sua trama se tratarem em específico da minha subjetividade (ou apenas acho isso por ter viajado foda na maionese), e quando digo isso não me refiro apenas ao forte carregamento de conceitos filosóficos que ele está recheado, mas também a certas experiências, não necessárias à vida de todo mundo (ninguém precisa ter passado 12 anos da vida sem entender o símbolo do Batman, por exemplo), que tive e se fazem necessárias para se compreender alguns pontos.
Bom, em termos técnicos pode-se dizer que se trata de um clichê, uma garota bonita (há quem discorde) que é o centro das atenções, um garoto tímido, monstros (?) super poderosos, civilização pós-apocalíptica vivendo em domos e um mundo totalmente “robotizado” (foda-se se essa palavra não existir). Além disso, embora não tenha aqueles episódios insuportáveis filler, alguns dos episódios são tão non-sense que é bem possível imaginarmo-nos envoltos em um filler (e dos piores).
Enfim, esta é mais uma análise apaixonada do que técnica, haja visto pelo fato de eu apresentar argumentos que não convencesse ninguém a vê-lo e ainda assim dizer que gosto muito. Aliás, sim, eu gosto muito desse animê. Foi um dos que mais gostei, e estou baixando para ver novamente. E como ponto positivo dele, creio eu, também ser a sua melhor característica, o fato de comprovar através de uma meta-linguagem a tão conhecida frase de Heráclito: “tudo é movimento”.
Se me pergunta onde se encontra essa meta-linguagem, apenas peço para que assista novamente quando terminar, e novamente, e novamente... ...bom, comigo funciona, se alguém quiser tentar...
Um excelente fim de semana a todos vocês...
...aquele abraço...
...Marmota!

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