sábado, 12 de novembro de 2011

Um pouco mais do mesmo...

Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite, enfim, serei um pouco direto hoje, ainda que acredite não ter o conhecimento necessário pra tratar desse assunto (como de outro qualquer). A parte boa é que pretendo ser breve.
Bom, trata-se do caso dos alunos da USP lá que todo mundo vem falando. Talvez meu ponto de vista tenha sido prejudicado por influências das fontes que eu li, entretanto, como de costume, tentei fazer com que a objetividade da minha opinião fosse afetada apenas pela minha subjetividade (QUE BIZARRICE É ESSA???), e não pelos ditos das fontes das quais eu fiquei a par dos acontecimentos.
Pelo que fiquei sabendo, tudo teve origem quando o reitor, devido a crimes que se sucederam no campus, decidiu abrir as portas da instituição aos PMs. Decorreu dessa decisão que as “batidas” tornaram-se freqüentes entre os discentes e em uma delas, uns alunos de geografia foram levados presos por portar maconha. Daí pra frente, conflitos entre alunos e policiais, ocupação de prédios, ataques (no sentido acadêmico do termo) mal fundamentados de ambos lados e, enfim, essa coisa toda que se pode acompanhar por qualquer lugar.
O ponto é o seguinte, se determinada ação é crime, é crime em qualquer lugar. Os alunos de uma faculdade não podem se sentir superiores ao ponto de defender uma suposta liberdade distinta lá dentro. Quanto aos demais pontos, creio que pessoas inseridas no meio acadêmico possam encontrar outras formas de reivindicar direitos a não ser através da violência e ocupação. Confesso que quanto a esses últimos pontos fico bem menos seguro do que no primeiro até mesmo por não conhecer tais “outras formas” sequer historicamente.
Uma visão, também sem histeria, em um ponto ainda mais específico e de certo modo até anterior a este que expus pode ser vista no blog do prof. Aguinaldo Pavão, e de certo modo não contraria o que digo, apenas trata de momentos distintos da discussão.
E como não gosto de falar apenas de coisas ruins, ou que não dê brecha pra, ao menos, um sorrisinho, trago também um projeto que achei muito interessante por visar “purificar” um pouco a imagem que os games tem na sociedade (ainda que isso seja meio ultrapassado) e principalmente ajudar quem precisa a ter um pouco de felicidade.
Jogos da Cura é um projeto, inicialmente da 4Player, que pretende levar entretenimento e alegria a crianças que sofrem com doenças graves, que passam boa parte de suas vidas nos hospitais. Assim como o projeto norte americano que inspirou a idéia, o Penny Arcade - Child’s Play, o objetivo é criar eventos de entretenimento em hospitais envolvendo jogos eletrônicos, fazendo com que a situação dessas crianças seja menos dolorosa, e para isso, o pessoal da 4Player já conta com a ajuda da FitGames, uma empresa que trabalha justamente com esse tipo de evento. Caso a idéia dê certo e o projeto receba uma ajuda razoável, é bem provável que o Jogos da Cura não se limite a eventos em hospitais, mas que consiga instalar centros de entretenimento permanentes.
Mais detalhes como, que conseqüências esse projeto pode trazer para a imagem que os jogos eletrônicos têm na sociedade ou quanto isso pode ajudar no tratamento dessas crianças podem ser vistos no vídeo.
Bom pessoal, Que os jogos da Cura comecem...
...um grande abraço a todos...
...Marmota!!!

Um comentário:

  1. Muito legal essa iniciativa da 4Player! Adorei sua publicação, é bom falar de boas ideias, afim de, alguma forma, incentiva-las. =*

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